Pessoal, a seguir dois artigos científicos bem interessantes.
Efeito da pressão positiva nas vias aéreas sobre a absorção do derrame pleural em pacientes devido a tuberculose.
Efeito da pressão positiva nas vias aéreas sobre a absorção do derrame pleural em pacientes devido a tuberculose.
Juliana F. Oliveira, Fernanda C. Q. Mello, Rosana S. Rodrigues, Ana L. Boechat, Marcus B. Conde, Sara L. S. Menezes
Através de uma rápida revisão de literatura é possível perceber que a tuberculose permanece como um importante problema de saúde pública no mundo, sendo necessárias sérias medidas de controle desta doença.
A forma mais comum de apresentação é a pulmonar e, em pacientes soronegativos, a forma de doença extrapulmonar mais prevalente é a pleural. Dessa forma, é de suma importância estudar formas de prevenir esta doença e diagnosticar o mais precoce possível, para que aja um tratamento efetivo e o risco de perda da vida seja diminuído.
O objetivo do estudo foi determinar o efeito da pressão positiva contínua em vias aéreas (CPAP) na absorção do derrame pleural em pacientes com tuberculose.
Foram avaliados 20 pacientes, com diagóstico clínico de derrame pleural tuberculoso, e foram divididos em dois grupos. O grupo intervenção (n=10) recebeu CPAP três vezes por semana durante as quatro primeiras semanas do tratamento anti-TB, e o grupo controle (n=10) recebeu somente droga anti-TB.
Durante um mês, os pacientes do grupo intervenção receberam tratamento fisioterapêutico com o CPAP de 10cmH20, por 30 minutos, três vezes por semana.
O ponto final de avaliação foi o volume de líquido pleural após quatro semanas de tratamento. Ambos os grupos foram submetidos à tomografia computadorizada, usando a reconstrução tridimensional (3D) da imagem.
Os autores verificaram que, no grupo que realizou o tratamento fisioterápico com CPAP, houve uma redução de 83,5% no volume do derrame pleural, enquanto que, no grupo que utilizou somente o tratamento padrão, a redução do volume foi de 36,9%.
Tais achados indicam que a CPAP, durante o primeiro mês de tratamento anti-TB, acelera a absorção do derrame pleural.
A fisioterapia respiratória tem se mostrado uma forte aliada na prevenção, tratamento e redução das complicações respiratórias em diversas doenças. Neste estudo, demonstrou-se que a inclusão da fisioterapia ambulatorial, por meio do uso do CPAP, proporciona uma melhora substancial na absorção do derrame pleural tuberculoso.
Os autores verificaram que, no grupo que realizou o tratamento fisioterápico com CPAP, houve uma redução de 83,5% no volume do derrame pleural, enquanto que, no grupo que utilizou somente o tratamento padrão, a redução do volume foi de 36,9%.
Tais achados indicam que a CPAP, durante o primeiro mês de tratamento anti-TB, acelera a absorção do derrame pleural.
A fisioterapia respiratória tem se mostrado uma forte aliada na prevenção, tratamento e redução das complicações respiratórias em diversas doenças. Neste estudo, demonstrou-se que a inclusão da fisioterapia ambulatorial, por meio do uso do CPAP, proporciona uma melhora substancial na absorção do derrame pleural tuberculoso.
Correlação entre força muscular respiratória e tempo de internação pós-operatório
Grazielle Pereira Guedes, Yara Raissa Azevedo Barbosa, Gardênia Holanda
Uma incisão cirúrgica na caixa torácica afeta a integridade dos músculos respiratórios e assim diretamente afeta sua função. O enfraquecimento dos músculos respiratórios depois da cirurgia pode levar a complicações pós-operatórias e aumentar o tempo de permanência hospitalar.
A monitorização da função pulmonar é importante e serve para avaliar a gravidade, as consequências funcionais e o progresso de diversas disfunções pulmonares e neuro-musculares, sendo que uma das formas de avaliação e acompanhamento dessa função é feita através da mensuração das pressões respiratórias máximas. A mensuração das Pressões Respiratórias Máximas - Pressão Inspiratória Máxima (PImáx) e Pressão Expiratória Máxima (PEmáx) são capazes de detectar a força muscular respiratória. A manovacuometria utilizada para medir as PRmáx é considerada como um método simples, prático, preciso e não invasivo na avaliação da força dos músculos respiratórios.
O objetivo do estudo foi analisar se os valores preditos de normalidade para força dos músculos respiratórios, precedentes ao procedimento cirúrgico, apresentam associação com o tempo de permanência hospitalar pós-operatória, e ainda verificar se a avaliação das pressões respiratórias máximas - PImáx e PEmáx - estão correlacionadas ao IMC, tempo de cirurgia e tempo de internação pós-operatório nas cirurgias torácicas eletivas.
Foi um estudo observacional transversal, as PRmáx foram medidas pelo manovacuômetro GerAr® no período pré-operatório da cirurgia torácica, em seguida os indivíduos foram divididos em dois grupos: AR-alto risco (PRmáx <75%>
A amostra inicial foi composta por 23 indivíduos com idade entre 27 e 76 anos de idade.
A comparação entre os grupos AR e BR mostrou diferença significativa entre os valores encontrados e os valores de referência tanto para PImáx (p=0,0001) quanto para PEmáx (0,006), demonstrando que paciente do grupo de baixo risco possuíam pressões respiratórias mais altas que os do alto risco.
Verificou-se no estudo correlação positiva entre a PImáx e a PEmáx, o que significa que quanto menor o valor da PImáx, menor o valor da PEmáx, e vice-versa.
Esses achados sugerem que a disfunção muscular respiratória precedente à cirurgia pode prolongar o período de reabilitação e que os valores de PImáx acima de 75% do previsto podem ser considerados como fator protetor e parecem reduzir o tempo de internação pós-operatória nos indivíduos submetidos à cirurgia torácica eletiva.
Foi um estudo observacional transversal, as PRmáx foram medidas pelo manovacuômetro GerAr® no período pré-operatório da cirurgia torácica, em seguida os indivíduos foram divididos em dois grupos: AR-alto risco (PRmáx <75%>
A amostra inicial foi composta por 23 indivíduos com idade entre 27 e 76 anos de idade.
A comparação entre os grupos AR e BR mostrou diferença significativa entre os valores encontrados e os valores de referência tanto para PImáx (p=0,0001) quanto para PEmáx (0,006), demonstrando que paciente do grupo de baixo risco possuíam pressões respiratórias mais altas que os do alto risco.
Verificou-se no estudo correlação positiva entre a PImáx e a PEmáx, o que significa que quanto menor o valor da PImáx, menor o valor da PEmáx, e vice-versa.
Esses achados sugerem que a disfunção muscular respiratória precedente à cirurgia pode prolongar o período de reabilitação e que os valores de PImáx acima de 75% do previsto podem ser considerados como fator protetor e parecem reduzir o tempo de internação pós-operatória nos indivíduos submetidos à cirurgia torácica eletiva.
Achei o segundo artigo bem interessante. Principalmente pelo fato de analisar quão afetado fica o aparelho respiratório no pós-operatório. A prática hospitalar neste semestre foi muito boa, gostei bastante, portanto quero aprender o máximo possível sobre isto.
ResponderExcluirEu gostei muito do primeiro artigo,tenho lido muitos artigos sobre a tuberculose para fazer o relato de caso e esse é bem interessante!
ResponderExcluirGostei do primeiro artigo, porque assim como a Camila ando lendo bastante sobre TB, mas não pelo meu relato de caso, mas sim porque eu e a outra Camila atendemos um paciente no hospital com TB e vamos fazer um estudo de caso sobre, e esse artigo tirou dúvidas que ainda tinham permanecido.
ResponderExcluirOi Oi... olha só Prof se possivel dar de fazer alguns post de revistas que tenham assuntos de pneumo.. com artigos e tal
ResponderExcluirbjoss
O segundo artigo ressalta ainda mais sobre o que aprendemos em aula sobre a importância da monitorização da função pulmonar, principalmente nesses pacientes, e assim enfatizando mais e mais a importância da fisioterapia, num pós cirúrgico.
ResponderExcluirOi bom dia gostei muito dos artigos pois podem ajudar a aprimorar um pouco mais o nosso conhecimento ja adquirido em sala de aula..
ResponderExcluirBoa semana a todos...
Gostei dos dois artigos, porém o segundo me chamou mais atenção, pois meu TCC trata de discussões sobre avaliação de força muscular respiratória em pós-parto, e tudo que tiver para contribuir em relação ao assunto é muito bom.
ResponderExcluirNo artigo sobre tuberculose, muito bom o resultado, sendo esta ainda um grande problema de saúde pública.
ResponderExcluirReferente ao artigo sobre cirurgia toráxica, a fisioterapia no pré operatória e também no pós, reduz em muito o tempo de internaçao hospitalar, evitando até com isso o risco de infecções hospitalares que geram o alto gasto com antibióticos ainda dentro do hospital. Nós como futuros fisioterapeutas devemos nos valer de artigos como este e quando formos apresentar nossos currículos em hospitais termos em maõs estes mesmos, provando assim a nossa importancia dentro de um hospital.
Acredito que a fisioterapia respiratória além de ter uma área grande de atuação, tanto em clinica, hospitais, UTIS, vem se destacando na área de prevenção e também agravamento das doenças, como no caso da tuberculose onde o fisioterapeuta pode auxiliar dar informações e devidos cuidados que o paciente deve ter. Esse primeiro artigo é muito importante, ao ler fiquei espantada e admirada o quanto o uso do CPAP atua e melhora o quadro do tuberculoso, ocorrendo redução de quase 84% no derrame pleural dos paciente, é muita coisa, e mostra o quanto a fisioterapia respiratória é importantíssima e tem sua eficácia mais que comprovada. No segundo artigo, acredito que trás algo novo e que a fisioterapia entra cada vez mais, tanto pré quanto pós operatório de cirurgias torácicas e agora ainda mais das abdominais, onde o Brasil vem liderando e o numero de cirurgias realizadas aumenta cada ano, acredito com isso, que, é muito importante, nós enquanto alunos, estar sempre se informando e lendo sobre esses assuntos que só acrescentam em nossa bagagem.
ResponderExcluirAchei muito interessante os dois artigos...sobre a TB e a manovacuometria, dois aparelhos de grande importancia para fisio respiratória, nossa não sabia que o CPAP fazia tanto efeito em TB achei q era mais utilizado o BIPAP, fiquei admirada com os resultados, quanto ao artigo sobre a mano nossa mto interessante saber de força muscular respiratória em pacientes hospitalizados, pois assim podemos intervir no nosso tratamento!
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